segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Cold Union #1 - Work Time


Sonny Rollins, um dos maiores saxofonistas da sua geração, conta com um currículo de fazer inveja a muito músico que por aí anda. Como gosto destas coisas, vou deixar alguns dados para se perceber a grandiosidade do trabalho deste senhor: mais de 50 álbuns editados como líder; começou a carreira aos 11 anos e não tinha completado os 20, já acompanhava ao vivo o lendário Thelonious Monk (brevemente irá ser falado aqui, fica prometido); gravou ao vivo com lendas da sua geração como Art Blakey ou John Coltrane; e por último, é de notar que este senhor que se prepara para fazer 80 anos, continua em actividade.
Como se poderá notar, dos mais de 50 álbuns disponíveis, escolhi este, o terceiro dele. Porquê? Nenhuma razão em especial, foi o que surgiu. Admito que secalhar este trabalho merecia uma razão mais elaborada para a minha escolha, mas é por isso que um trabalho consegue ser genial. Não sabemos explicar porquê, mas é aquilo que sempre quisemos ouvir.
Neste álbum, talvez só seja de destacar o facto de apenas uma música ter sido criada por Rollins e o facto de transmitir uma sensação de estarmos realmente num ambiente de trabalho, passando por vários momentos do trabalho de um homem. Não tenho a certeza se era essa a intenção, jogando com o título, mas é a minha interpretação.



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Artistas: Sonny Rollins, Ray Bryant, George Morrow, Max Roach
País: Estados Unidos da América
Ano: 1956
Editora: Prestige

Tracklist:

#1. "There's No Business Like Show Business" (Irving Berlin) 6:18
#2. "Paradox" 4:59
#3. "Raincheck" (Billy Strayhorn) 6:01
#4. "There Are Such Things" (Stanley Adams, Abel Baer, George W. Meyer) 9:28
#5. "It's All Right with Me" (Cole Porter) 6:05

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